O trabalho sobre o Arsenal do Alfeite, no Avante! de 10 de Maio, requer a seguinte rectificação:
O financiamento da escola de formação profissional da empresa provêm do Estado, mas nenhum dos formados tem sido integrado no Arsenal, devido ao congelamento de entradas de novos trabalhadores na Administração Pública.
Na creche do Arsenal – que existe porque os trabalhadores muito lutaram para a ter - o pessoal auxiliar tem tentado corrigir a sua designação profissional, ao longo de várias administrações, porque a actual não corresponde à sua realidade funcional. A designação está regulamentada, não no quadro do Ministério da Educação mas no da Defesa, que tutela e financia a creche. Por isso, o equipamento não tem apoios do Município de Almada. No seu 25.º aniversário, a creche teve melhoramentos há muito reivindicados pelos trabalhadores.
Numa visita ao Arsenal para contactar os operários, o deputado do PCP, Francisco Lopes, teve um curto encontro com o administrador onde este salientou a importância da creche. O estudo onde se refere a necessidade de autonomizar a creche foi iniciativa do Governo e não da empresa. Embora tenham perdido algumas cláusulas pecuniárias, nomeadamente o subsídio de penosidade e risco, os trabalhadores estão em luta pela sua reposição e conseguiram, em Janeiro, garantir o de refeição - cerca de 80 euros mensais - provando, mais uma vez, que vale sempre a pena lutar.
O membro do secretariado da célula do PCP, entrevistado, chama-se João Queimado.
Os trabalhadores efectuaram uma venda especial do Avante!, onde foram vendidas dezenas de exemplares.